Sobre este projeto
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ESTRUTURA Básica de um projeto técnico
a redação técnica de um projeto será fundamental para a sua aprovação. A seguir, descreve-se uma estrutura básica que poderá servir como guia quando da elaboração de um projeto técnico ou, como quiser, um projeto de ação. Trata-se da descrição de um roteiro completo, seguindo mais ou menos as exigências dos agentes financiadores, embora, cada uma destas agências tenha modelo ou formulário próprio.
Estrutura básica
1. Folha de apresentação
• Deverá conter:
• Nome do projeto;
• Instituição responsável e sua logomarca;
• Instituições envolvidas e suas logomarcas;
• Equipe responsável;
• Local e data.
2. Título
• Ter presente que o título será muito importante para vender o projeto e deve provocar aquele primeiro interesse pelo mesmo;
• Ter uma sigla - sonora, concisa, objetiva e que reflita a idéia geral do projeto;
• Não deve ser extenso em demasia; porém, claro, coerente e consistente.
3. Introdução
• Deverá dar uma idéia sucinta do conjunto do projeto (de onde surgiu a idéia, quais as intenções do trabalho, como foi organizado ...);
• Evitar textos maiores que uma ou duas páginas;
• Assegurar que seja uma espécie de “cartão de apresentação”;
• Deverá suscitar interesse para que o leitor (consultor) analise o restante do projeto.
4. Proponente
• Descrever a instituição, empresa ou organização responsável pelo projeto;
• Fornecer os dados técnicos da mesma, tais como: nome, endereço completo, dados jurídicos (CNPJ, Inscrição Estadual, Municipal);
• Inserir a logo, se existir;
• Indicar as parcerias envolvidas com o projeto (reais e não as prováveis); se existirem, colocar os dados e logomarcas das respectivas organizações parceiras.
5. Equipe do projeto
• Descrever, objetivamente, a equipe que elaborou o projeto e a equipe que deverá acompanhar o processo: equipe técnica, operacional e de apoio disponível;
• Inserir um currículo resumido de cada profissional envolvido (será importante para dar fundamentação técnica e segurança aos financiadores). Pode-se utilizar o currículo da base Lattes na forma resumida - modelo exigido em instituições como Capes e CNPq;
• Indicar o coordenador ou responsável pelo projeto, sendo importante ter um “regra dois” para a coordenação – indicar quem assume se o coordenador/responsável sair;
• Ter uma coordenação “de peso” é importante (profissional reconhecido);
• Descrever a estrutura disponível e a capacidade institucional para abrigar o projeto;
• Descrever a capacidade técnica, física e operacional (instalada) do proponente, sua organização, planejamento, logística e recursos a serem utilizados;
• Prever todos os recursos técnicos, materiais e físicos necessários à execução, porém, não comprometer recursos indisponíveis.
6. Contexto do projeto
• Elaborar um diagnóstico da situação envolvida, de forma focada e sucinta;
• Assegurar que o projeto parta de uma realidade e necessidade comprovada;
• Ter dados reais da situação, com um retrato histórico e atual;
• Descrever a contribuição dos beneficiários na elaboração do projeto.
7. Objetivos
7.1. Geral
• O objetivo deve ser claro, coerente e sucinto para dizer o que o projeto quer;
• Deve refletir a razão de ser do projeto, podendo ser abrangente;
• Deve estar ajustado às normas dos financiadores - muitas instituições buscam palavras-chaves no texto do projeto (sustentabilidade, desenvolvimento social, impacto ambiental / social, geração de emprego, taxa de retorno financeiro, etc).
7.2. Específicos
• Os objetivos específicos devem estar bem relacionados com o título, com o contexto do projeto e com o objetivo geral, mantendo o foco;
• Utilizar verbos de acordo com a linguagem do financiador – infinitivo, particípio passado, gerúndio;
• Redigir de forma clara o que se quer atingir, indicando os benefícios desejados para o público e área envolvida.
7.3. Resultados desejados
• Indicar quais os resultados que se quer alcançar, concretamente, ao final do projeto;
• Descrever os possíveis efeitos e impactos que o projeto pretende produzir;
• Quantificar os objetivos tentando dar uma dimensão para os mesmos – apresentar os indicadores que podem ser uma boa medida para considerar que os objetivos foram alcançados;
• Ser realista e manter coerência com os objetivos propostos.
8. Justificativas
• O projeto deve estar baseado em uma justificativa absolutamente coerente, que fundamente a sua razão de ser;
• Não deverá haver dúvida do por quê do projeto, o fim a que se destina, devendo convencer da necessidade e relevância dos objetivos propostos;
• Deixar clara a sua contribuição social, ambiental, cultural, etc.;
• Projetos sem uma boa justificativa geralmente são rejeitados - uma análise objetiva do contexto geral e específico poderá ser útil nesta fundamentação.
9. Revisão Bibliográfica
• Procurar fundamentar teórica e tecnicamente o projeto;
• Atenção às normas técnicas para as citações e referências, organização de quadros e tabelas, inserção de notas;
• O número de páginas depende das possíveis regras da instituição financiadora, da amplitude do tema e da objetividade;
• Cuidado para não ser longa demais e conter informações que pouco interessam aos objetivos do projeto;
• Eventualmente, de acordo com as orientações do agente financiador, a revisão de literatura poderá ter outro título (fundamentação teórica, marco teórico, marco técnico ou outro) ou fazer parte de outra seção do trabalho.
10. Público-alvo
• Delimitar o público envolvido e descrever os beneficiários diretos e indiretos, indicando-os também quantitativamente, se possível (comunidades, grupos, pessoas, etc);
• Essa descrição deve ser realista e coerente com a proposta e estratégia do projeto.
11. Estratégia do projeto (atividades)
• Descrever os meios e as ações que serão utilizados para assegurar o êxito do projeto;
• Relacionar uma ou mais ações (o que fazer?) para cada objetivo específico com suas respectivas metodologias (como será realizado?);
• Podem ser descritas a partir de um plano operacional (marco operacional) do projeto;
• Estabelecer parcerias e políticas de atuação, com as possíveis alianças para a viabilização do processo;
• Adequar a estratégia do projeto às linhas do financiador;
• Não queimar etapas – as ações devem ser necessárias e suficientes para assegurar os objetivos pretendidos, mostrando coerência no texto;
• Prever ações para minimizar possíveis resistências ao projeto.
12. Metodologia
• Definir uma proposta metodológica a ser utilizada pelo projeto, descrevendo:
• Como o projeto será desenvolvido;
• Qual a dinâmica de implementação;
• Como ele será operacionalizado;
• Quais os instrumentos de execução;
• Qual a forma de condução;
• Utilizar uma metodologia adequada ao público beneficiário, à instituição proponente e às instituições apoiadoras;
• Descrever, seqüencialmente, o passo a passo do desenvolvimento do projeto.
13. Premissas e análise de risco
• Analisar os riscos para o desenvolvimento do projeto, fazendo a sua previsão e observando as ameaças internas e externas.
13.1. Análise de viabilidade – fatores de controle interno
• Descrever os elementos que asseguram a viabilidade do projeto;
• Realizar uma análise dos fatores de risco internos do projeto.
Viabilidade política
Assegurar que o projeto esteja inserido nas políticas e programas governamentais e institucionais;
Assegurar que o mesmo obedeça aos aspectos legais vigentes.
Viabilidade financeira
Descrever:
• Quanto vai custar;
• Quem vai financiar;
• Como será o financiamento.
Obs.: Quando se pleitear um financiamento com o projeto, demonstrar claramente a viabilidade financeira da ação a ser financiada; mas, também claramente, demonstrar a viabilidade financeira das demais atividades desenvolvidas que não são objeto de tal financiamento – isto demonstra que, independentemente da aprovação ou não do projeto, a instituição será capaz de dar continuidade aos seus trabalhos. Se tal questão não ficar esclarecida, normalmente os projetos são reprovados – nenhum agente financiador aposta em uma instituição que só desenvolve uma ação ou que todas as ações dependam de um único agente financiador (dá a impressão que só está interessada no dinheiro).
Viabilidade técnica
Descrever:
• Quem vai dar o suporte técnico;
• Quanto vai custar tal suporte.
Viabilidade econômica
Analisar se o projeto garante o retorno dos investimentos;
Verificar se pode ser garantida a sua auto-sustentabilidade.
Obs.: O retorno do investimento não é medido em termos de cálculo financeiro-contábil (benefício-custo); mas em termos de eficácia (resultados da ação), eficiência (custo da ação) e efetividade (solução definitiva do problema). A auto-sustentabilidade está relacionada à possibilidade de garantir a continuidade da ação com recursos próprios, independentemente da renovação do financiamento.
Viabilidade social
Verificar se os beneficiários e envolvidos aceitam o projeto;
Analisar se há sustentabilidade social.
Viabilidade ambiental
Assegurar o respeito aos princípios de sustentabilidade ambiental.
13.2. Análise das premissas – fatores externos ao projeto
• Analisar os fatores que estão fora do controle do projeto, mas que são importantes para o seu êxito;
• As premissas podem ser definidas a partir da hierarquia de objetivos;
• Formular as premissas com um enfoque positivo (como superá-las);
• Verificar o grau de importância e qual a probabilidade de ocorrer;
• Examinar se as atividades descritas conduzem diretamente aos objetivos específicos, ou se para isto acontecer, deverá haver um acontecimento adicional externo ao projeto;
• Examinar se os objetivos específicos conduzem diretamente ao objetivo do projeto, verificando se existem algum fator externo ao projeto que possa contribuir ou impedir de se chegar a este fim.
14. Cronograma de execução
• Descrever o período de execução, por fases e ações, especificando o responsável;
• Ajustar o cronograma observando características regionais, para não ter imprevistos – colheita, chuva, festas, etc.;
• Definir o calendário sempre com uma margem de segurança, respeitando a capacidade física, organizacional e financeira da organização;
• Desenvolver um quadro sintético e de fácil visualização para facilitar a compreensão das etapas do projeto.
15. Orçamento físico e financeiro
• Detalhar os custos e gastos do projeto, mantendo coerência com todas as etapas, com maior ou menor detalhamento, segundo as exigências do agente financiador;
• Fazer o orçamento com valores realistas, segundo sua realidade operacional, sem superestimar nem subestimar, segundo pesquisa de mercado;
• Definir com clareza a contrapartida da instituição proponente (geralmente salário não é aceito como contrapartida);
• Elaborar o cronograma de desembolso (bimestral ou trimestral, para projetos curtos de 1 ou 2 anos; semestral ou anual, para projetos de 2 anos ou mais);
• Especificar as necessidades materiais e de recursos humanos;
• Organizar as planilhas de custos e apresentar a memória de cálculo, se solicitado pelo agente financiador;
• Conhecer os itens financiáveis por instituição.
16. Controle e avaliação
• Descrever o sistema de monitoria e avaliação do projeto, demostrando a forma de controle e ações corretivas;
• Definir pontos de observação, fontes de verificação, indicadores e a periodicidade da avaliação.
17. Documentação
• Prever um sistema de documentação para o projeto;
• Definir formas de socializar as informações do projeto com as instituições cooperantes e envolvidos em geral.
18. Referências Bibliográficas
• Relacionar apenas as citadas no projeto, seguindo as normas da ABNT;
• Evitar referências não disponíveis (xerox, textos, etc).
19. Resumo do projeto
• Elaborar uma síntese do projeto buscando dar uma idéia geral do mesmo ao leitor, antes de uma leitura mais detalhada.
20. Apresentação geral
• Providenciar uma apresentação com uma formatação, layout e configuração básica seguindo as orientações dos financiadores;
• Ter profissionalismo na redação e apresentação (confiabilidade, correção de linguagem, impessoalidade e bom visual);
• Assegurar a coerência entre os elementos do projeto;
• Priorizar textos objetivos e sucintos e, em alguns casos, um resumo executivo, o que poderá facilitar o trabalho dos analistas.
a redação técnica de um projeto será fundamental para a sua aprovação. A seguir, descreve-se uma estrutura básica que poderá servir como guia quando da elaboração de um projeto técnico ou, como quiser, um projeto de ação. Trata-se da descrição de um roteiro completo, seguindo mais ou menos as exigências dos agentes financiadores, embora, cada uma destas agências tenha modelo ou formulário próprio.
Estrutura básica
1. Folha de apresentação
• Deverá conter:
• Nome do projeto;
• Instituição responsável e sua logomarca;
• Instituições envolvidas e suas logomarcas;
• Equipe responsável;
• Local e data.
2. Título
• Ter presente que o título será muito importante para vender o projeto e deve provocar aquele primeiro interesse pelo mesmo;
• Ter uma sigla - sonora, concisa, objetiva e que reflita a idéia geral do projeto;
• Não deve ser extenso em demasia; porém, claro, coerente e consistente.
3. Introdução
• Deverá dar uma idéia sucinta do conjunto do projeto (de onde surgiu a idéia, quais as intenções do trabalho, como foi organizado ...);
• Evitar textos maiores que uma ou duas páginas;
• Assegurar que seja uma espécie de “cartão de apresentação”;
• Deverá suscitar interesse para que o leitor (consultor) analise o restante do projeto.
4. Proponente
• Descrever a instituição, empresa ou organização responsável pelo projeto;
• Fornecer os dados técnicos da mesma, tais como: nome, endereço completo, dados jurídicos (CNPJ, Inscrição Estadual, Municipal);
• Inserir a logo, se existir;
• Indicar as parcerias envolvidas com o projeto (reais e não as prováveis); se existirem, colocar os dados e logomarcas das respectivas organizações parceiras.
5. Equipe do projeto
• Descrever, objetivamente, a equipe que elaborou o projeto e a equipe que deverá acompanhar o processo: equipe técnica, operacional e de apoio disponível;
• Inserir um currículo resumido de cada profissional envolvido (será importante para dar fundamentação técnica e segurança aos financiadores). Pode-se utilizar o currículo da base Lattes na forma resumida - modelo exigido em instituições como Capes e CNPq;
• Indicar o coordenador ou responsável pelo projeto, sendo importante ter um “regra dois” para a coordenação – indicar quem assume se o coordenador/responsável sair;
• Ter uma coordenação “de peso” é importante (profissional reconhecido);
• Descrever a estrutura disponível e a capacidade institucional para abrigar o projeto;
• Descrever a capacidade técnica, física e operacional (instalada) do proponente, sua organização, planejamento, logística e recursos a serem utilizados;
• Prever todos os recursos técnicos, materiais e físicos necessários à execução, porém, não comprometer recursos indisponíveis.
6. Contexto do projeto
• Elaborar um diagnóstico da situação envolvida, de forma focada e sucinta;
• Assegurar que o projeto parta de uma realidade e necessidade comprovada;
• Ter dados reais da situação, com um retrato histórico e atual;
• Descrever a contribuição dos beneficiários na elaboração do projeto.
7. Objetivos
7.1. Geral
• O objetivo deve ser claro, coerente e sucinto para dizer o que o projeto quer;
• Deve refletir a razão de ser do projeto, podendo ser abrangente;
• Deve estar ajustado às normas dos financiadores - muitas instituições buscam palavras-chaves no texto do projeto (sustentabilidade, desenvolvimento social, impacto ambiental / social, geração de emprego, taxa de retorno financeiro, etc).
7.2. Específicos
• Os objetivos específicos devem estar bem relacionados com o título, com o contexto do projeto e com o objetivo geral, mantendo o foco;
• Utilizar verbos de acordo com a linguagem do financiador – infinitivo, particípio passado, gerúndio;
• Redigir de forma clara o que se quer atingir, indicando os benefícios desejados para o público e área envolvida.
7.3. Resultados desejados
• Indicar quais os resultados que se quer alcançar, concretamente, ao final do projeto;
• Descrever os possíveis efeitos e impactos que o projeto pretende produzir;
• Quantificar os objetivos tentando dar uma dimensão para os mesmos – apresentar os indicadores que podem ser uma boa medida para considerar que os objetivos foram alcançados;
• Ser realista e manter coerência com os objetivos propostos.
8. Justificativas
• O projeto deve estar baseado em uma justificativa absolutamente coerente, que fundamente a sua razão de ser;
• Não deverá haver dúvida do por quê do projeto, o fim a que se destina, devendo convencer da necessidade e relevância dos objetivos propostos;
• Deixar clara a sua contribuição social, ambiental, cultural, etc.;
• Projetos sem uma boa justificativa geralmente são rejeitados - uma análise objetiva do contexto geral e específico poderá ser útil nesta fundamentação.
9. Revisão Bibliográfica
• Procurar fundamentar teórica e tecnicamente o projeto;
• Atenção às normas técnicas para as citações e referências, organização de quadros e tabelas, inserção de notas;
• O número de páginas depende das possíveis regras da instituição financiadora, da amplitude do tema e da objetividade;
• Cuidado para não ser longa demais e conter informações que pouco interessam aos objetivos do projeto;
• Eventualmente, de acordo com as orientações do agente financiador, a revisão de literatura poderá ter outro título (fundamentação teórica, marco teórico, marco técnico ou outro) ou fazer parte de outra seção do trabalho.
10. Público-alvo
• Delimitar o público envolvido e descrever os beneficiários diretos e indiretos, indicando-os também quantitativamente, se possível (comunidades, grupos, pessoas, etc);
• Essa descrição deve ser realista e coerente com a proposta e estratégia do projeto.
11. Estratégia do projeto (atividades)
• Descrever os meios e as ações que serão utilizados para assegurar o êxito do projeto;
• Relacionar uma ou mais ações (o que fazer?) para cada objetivo específico com suas respectivas metodologias (como será realizado?);
• Podem ser descritas a partir de um plano operacional (marco operacional) do projeto;
• Estabelecer parcerias e políticas de atuação, com as possíveis alianças para a viabilização do processo;
• Adequar a estratégia do projeto às linhas do financiador;
• Não queimar etapas – as ações devem ser necessárias e suficientes para assegurar os objetivos pretendidos, mostrando coerência no texto;
• Prever ações para minimizar possíveis resistências ao projeto.
12. Metodologia
• Definir uma proposta metodológica a ser utilizada pelo projeto, descrevendo:
• Como o projeto será desenvolvido;
• Qual a dinâmica de implementação;
• Como ele será operacionalizado;
• Quais os instrumentos de execução;
• Qual a forma de condução;
• Utilizar uma metodologia adequada ao público beneficiário, à instituição proponente e às instituições apoiadoras;
• Descrever, seqüencialmente, o passo a passo do desenvolvimento do projeto.
13. Premissas e análise de risco
• Analisar os riscos para o desenvolvimento do projeto, fazendo a sua previsão e observando as ameaças internas e externas.
13.1. Análise de viabilidade – fatores de controle interno
• Descrever os elementos que asseguram a viabilidade do projeto;
• Realizar uma análise dos fatores de risco internos do projeto.
Viabilidade política
Assegurar que o projeto esteja inserido nas políticas e programas governamentais e institucionais;
Assegurar que o mesmo obedeça aos aspectos legais vigentes.
Viabilidade financeira
Descrever:
• Quanto vai custar;
• Quem vai financiar;
• Como será o financiamento.
Obs.: Quando se pleitear um financiamento com o projeto, demonstrar claramente a viabilidade financeira da ação a ser financiada; mas, também claramente, demonstrar a viabilidade financeira das demais atividades desenvolvidas que não são objeto de tal financiamento – isto demonstra que, independentemente da aprovação ou não do projeto, a instituição será capaz de dar continuidade aos seus trabalhos. Se tal questão não ficar esclarecida, normalmente os projetos são reprovados – nenhum agente financiador aposta em uma instituição que só desenvolve uma ação ou que todas as ações dependam de um único agente financiador (dá a impressão que só está interessada no dinheiro).
Viabilidade técnica
Descrever:
• Quem vai dar o suporte técnico;
• Quanto vai custar tal suporte.
Viabilidade econômica
Analisar se o projeto garante o retorno dos investimentos;
Verificar se pode ser garantida a sua auto-sustentabilidade.
Obs.: O retorno do investimento não é medido em termos de cálculo financeiro-contábil (benefício-custo); mas em termos de eficácia (resultados da ação), eficiência (custo da ação) e efetividade (solução definitiva do problema). A auto-sustentabilidade está relacionada à possibilidade de garantir a continuidade da ação com recursos próprios, independentemente da renovação do financiamento.
Viabilidade social
Verificar se os beneficiários e envolvidos aceitam o projeto;
Analisar se há sustentabilidade social.
Viabilidade ambiental
Assegurar o respeito aos princípios de sustentabilidade ambiental.
13.2. Análise das premissas – fatores externos ao projeto
• Analisar os fatores que estão fora do controle do projeto, mas que são importantes para o seu êxito;
• As premissas podem ser definidas a partir da hierarquia de objetivos;
• Formular as premissas com um enfoque positivo (como superá-las);
• Verificar o grau de importância e qual a probabilidade de ocorrer;
• Examinar se as atividades descritas conduzem diretamente aos objetivos específicos, ou se para isto acontecer, deverá haver um acontecimento adicional externo ao projeto;
• Examinar se os objetivos específicos conduzem diretamente ao objetivo do projeto, verificando se existem algum fator externo ao projeto que possa contribuir ou impedir de se chegar a este fim.
14. Cronograma de execução
• Descrever o período de execução, por fases e ações, especificando o responsável;
• Ajustar o cronograma observando características regionais, para não ter imprevistos – colheita, chuva, festas, etc.;
• Definir o calendário sempre com uma margem de segurança, respeitando a capacidade física, organizacional e financeira da organização;
• Desenvolver um quadro sintético e de fácil visualização para facilitar a compreensão das etapas do projeto.
15. Orçamento físico e financeiro
• Detalhar os custos e gastos do projeto, mantendo coerência com todas as etapas, com maior ou menor detalhamento, segundo as exigências do agente financiador;
• Fazer o orçamento com valores realistas, segundo sua realidade operacional, sem superestimar nem subestimar, segundo pesquisa de mercado;
• Definir com clareza a contrapartida da instituição proponente (geralmente salário não é aceito como contrapartida);
• Elaborar o cronograma de desembolso (bimestral ou trimestral, para projetos curtos de 1 ou 2 anos; semestral ou anual, para projetos de 2 anos ou mais);
• Especificar as necessidades materiais e de recursos humanos;
• Organizar as planilhas de custos e apresentar a memória de cálculo, se solicitado pelo agente financiador;
• Conhecer os itens financiáveis por instituição.
16. Controle e avaliação
• Descrever o sistema de monitoria e avaliação do projeto, demostrando a forma de controle e ações corretivas;
• Definir pontos de observação, fontes de verificação, indicadores e a periodicidade da avaliação.
17. Documentação
• Prever um sistema de documentação para o projeto;
• Definir formas de socializar as informações do projeto com as instituições cooperantes e envolvidos em geral.
18. Referências Bibliográficas
• Relacionar apenas as citadas no projeto, seguindo as normas da ABNT;
• Evitar referências não disponíveis (xerox, textos, etc).
19. Resumo do projeto
• Elaborar uma síntese do projeto buscando dar uma idéia geral do mesmo ao leitor, antes de uma leitura mais detalhada.
20. Apresentação geral
• Providenciar uma apresentação com uma formatação, layout e configuração básica seguindo as orientações dos financiadores;
• Ter profissionalismo na redação e apresentação (confiabilidade, correção de linguagem, impessoalidade e bom visual);
• Assegurar a coerência entre os elementos do projeto;
• Priorizar textos objetivos e sucintos e, em alguns casos, um resumo executivo, o que poderá facilitar o trabalho dos analistas.
Categoria Tradução e conteúdos
Subcategoria Tradução
Isso é um projeto ou uma posição de trabalho? Um projeto
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