1ª Questão
O abismo racial no ambiente corporativo brasileiro continua profundo, apesar dos recentes esforços de algumas empresas de deixarem de ser apenas brancas. Segundo dados de pesquisa do Instituto Ethos, realizada em 2016, pessoas negras só ocupam 6,3% dos cargos de gerente e 4,7% do quadro de executivos nas empresas analisadas pelo estudo. A situação é ainda mais desigual para as mulheres negras: 1,6% são gerentes e só 0,4% participam do quadro de executivos.
São só duas, entre 548 diretores.
Ao longo da história do Brasil, os padrões culturais são marcados pelos casamentos inter-raciais gerando uma população marcada pela diversidade. Mesmo sendo presente desde o início de sua história, a pauta da diversidade cultural nas empresas e organizações é relativamente nova.
OLIVEIRA, Tory. O grande desafio é ampliar a presença de mulheres negras nas empresas. 2017.
Disponível em: < httpss://
www.geledes.org.br/o-grande-desafio-e-ampliar-presenca-de-mulheres-negras-nas-empresas/>. Acesso em 8 de abril de 2020 (adaptado)
Considerando as diferentes formações étnicas da população brasileira, fazendo um recorte para as questões raciais dentro das organizações, diferencie em até 15 linhas, racismo, preconceito e discriminação, traçando um paralelo com a gestão cultural dentro das organizações nas suas dimensões primárias e secundárias.
2ª Questão
A síndrome de Burnout ou Estafa profissional
“A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes. (...) Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso”.
BRUNA, Maria Helena Varela.
Síndrome de Burnout (esgotamento profissional). Drauzio Varella, s/a. Disponível em httpss://
drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-burnout-esgotamento-profissional/ Acesso em 08 de abril de 2020.
Um relato sobre a Síndrome de Burnout.
Passei por situação semelhante durante o curso de doutorado. Psiquiatra, remédios para depressão, para dormir etc.
Apesar de atualmente estar bastante mais equilibrado e estar lecionando, nunca mais retomei a antiga capacidade de concentração nos estudos. O doutorado ficou parado na qualificação, em que fui aprovado. Naquele momento eu já estava mergulhado em pânicos os mais diversos, inclusive pelo ícone do arquivo da tese em meu computador (..
.).
No meu entender, não há caminho de volta. A única possibilidade de “melhoria” está sendo a construção de um novo jeito de viver e tentar ser feliz e o mais útil possível dentro do novo espectro físico e mental em que agora estou situado. Talvez meus maiores inimigos tenham sido as minhas constantes cobranças, em plena depressão, sobre o que eu “deveria fazer”, “tinha obrigação de fazer”.
Meu “desmonte” fazia com que eu me sentisse incompetente, vagabundo, burro e mais outros tantos adjetivos pejorativos do gênero. Isso me destruía o amor próprio e, junto, minha vontade de continuar vivendo. Nunca pensei exatamente em suicídio, mas cheguei ao ponto de desejar e de rezar para não acordar mais a cada vez que eu tentava dormir.
E somente conseguia dormir deitado num pequeno sofá da sala, em frente a um aparelho de televisão ligado em qualquer coisa – nenhum programa me interessava, e só queria o barulho e o borbulhar de imagens -, e isso já sendo medicado por psiquiatra.
(...) Vivo cada dia com aquilo que ele me apresenta, cumpro minhas obrigações com o melhor desempenho e boa vontade possível, procuro estabelecer ambientes de convivência pessoal e profissional que sejam agradáveis e respeitosos para com todos os envolvidos, e espero pela chegada de minha aposentadoria que poderá acontecer dentro de pouco mais de dois anos (...).
NASSIF, Luis. Um relato sobre a Síndrome de Burnout. Jornal GGN.
2013. Disponível em: <
https://jornalggn.com.br/politicas-sociais/um-relato-sobre-a-sindrome-de-burnout/> Acesso em 08 de abril de 2020.
Diante do exposto acima, considerando a definição de Burnout, as características e as consequências dessa síndrome:
2.1 Apresente um relato (real ou fictício) – diferente do apresentado no enunciado – pode ser até mesmo uma narrativa autobiográfica abordando uma experiência de alguém que tenha tido essa síndrome.
É Importante que o seu relato permita identificar os fatores que levaram a esse adoecimento, então é importante descrever os detalhes e situações que levaram a pessoa a adoecer, os sintomas desenvolvidos pela pessoa, uma breve descrição do ambiente de trabalho, entre outros (máximo de 25 linhas).
2.2 Tendo uma compreensão do processo de saúde e doença das pessoas em seu ambiente de trabalho, se colocando na posição de gestor do caso apresentado, apresente pelo menos duas ações que poderiam ter sido feitas para evitar o adoecimento do profissional e outras duas ações de enfrentamento ao Burnout. (10 linhas)
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Prazo de Entrega: 15 de Maio de 2020