Repensar o lugar do Hse nas organizações da era Covid-19

Preciso desenvolver um artigo sobre os aspectos que o COVID Veio colocar a nú ao nivel das organizações  quanto a capacidade de respostas  como doença infecciosa.

Há dias me dirigi à dependência de uma instituição  bancária e os procedimentos  que me foram propostos  a adoptar para mitigar uma eventual  exposição ao vírus com um grau  de contagio acelerado como o sars-cov-2 ou outra, relevaram-se promissoras do ponto de vista da iniciativa. Mas, questionáveis no que diz respeito a sua operacionalização, porque difícil senão mesmo impossível  foi perceber aonde começava e terminava o corte da eventual cadeia de transmissão do vírus, não faltou esforço para tal.
E comecei e pensar: 
O que levaria uma empresa com aparente elevado padrão de organização  no seguimento  da sua actividade  apresentar  insuficiências tão evidentes para um cenário tão grave?

possível resposta: usurpação de funções! visto que resposta para situações como esta causada pelo sars seriam por norma coordenados pela área de shst (segurança higiene e saúde no trabalho).

Esta realidade seria de alcance limitado ao ramo da actividade ou não?

possível resposta: transversal a muita instituições para tal basta olhar  nos procedimentos empregues que revelam replicação contínua  das falhas e facilitando o que seria um cenário hipotético de propagação do vírus. Duas considerações emergem do nosso contexto,  a primeira é a de que a de SHST seria necessária apenas para determinados ramos da actividade empresarial (mais riscos estão ai onde se faz presente a actividade humana)  com maior  incidência aqueles do sector privado  e complexidade tecnologica exemplo a industria de extração petrolifera, mineira, da construção cívil entre outras, industria.  Embora exista um dispositivo legal  que obriga as empresas com mais de 50  funcionários  ou elevados risco  nos seus processos a constituírem os serviços SHST, muitos gestores  relegam as atribuições desta área ao seguro contra os acidentes de trabalho ou o seguro de saúde, sendo que o primeiro é obrigatório  enquanto o segundo se caracteriza como um beneficio  e por conseguinte facultativo.
São serviços  tercerizados e por consequência não integrados  directamente nos processos produtivos diários , sendo  por isso impraticável emprega-los  como instrumento de seguimento e resposta adequadas aos riscos profissionais.

Que propostas de melhoria  deveriam ser consideradas?

possível resposta: os empregadores são por lei  obrigados a criar  um ambiente de trabalho (entenda-se  também políticas e procedimentos) que elimine ou minimize o  risco à saúde e integridade físicas dos colaboradores e demais utentes. Ao nível funcional é atribuição do departamento ou profissional de SHST, propor e implementar um conjunto de  acções que  embora tenham como base os aspectos internos da organização,  devem também  perspectivar  a sustentabilidade de processos  ao integrar na sua cadeia de progressão  os organismos reitores ou outras partes interessadas como o serviço de bombeiros os serviços de emergência médica e outros  passiveis de acrescentar valor. 
O Plano de Prevenção e Reposta à Doenças Infecciosas ou simplesmente  "PPRDI" é uma ferramenta idealizada, no ambito do programa de respostas a emergências, (sem desprimor à outras doenças presentes no ambiente de trabalho, mas as  do tipo infecciosas têm a particularidade de rapidamente  evoluirem  para o estágio grave, por serem as que apresentam maior potencial  de colocar em riscos os colaboradores clientes  e descontinuar os processos produtivos ..
.Os riscos do tipo biológicos ...
 
Os  riscos profissionais são essencialmente classificados em seis grupos  (acidentes , físicos, químicos, ergonómicos e biológicos), e como possível reposta a estes, os profissionais de HSE usam uma estrutura chamada "hierarquia de controlo" que permite seleccionar a melhor abordagem  para gestão dos riscos no local de trabalho. Em outras palavras, a melhor maneira de controlar um perigo é removê-lo sistematicamente do local de trabalho, em vez de confiar estritamente nos colaboradores para reduzir sua exposição.
Para responder a um cenário de agente infeccioso como o causado pela covid-19 o  pprdi usaria da avaliação de riscos na criação de políticas e procedimentos eficazes para identificar e isolar funcionários e outras pessoas que possam estar infectadas ou que  apresentem sintomas.
Políticas e procedimentos incluem o seguinte:
Analisar em  cadeia o impacto das medidas adoptadas para  eliminar ou ou minimizar o risco  de contágio em atenção ao comportamento da doença,
A rápida identificação e isolamento de indivíduos potencialmente infecciosos como  etapa crítica na proteção de trabalhadores, clientes, visitantes e outras pessoas no local de trabalho.
Incentivar os funcionários a auto-monitorar os sinais e sintomas se suspeitarem de uma possível exposição,
Definir áreas de quarentena para objectos com origem externa ou que resultem do acumulo do horário de expediente,
Definir e disponibilizar o tipo adequado de EPI em função do risco,
Instruir  e supervisionar os colaboradores no uso  correcto dos EPI´s

Se por um lado o impacto negativo da pandemia na sobrevivência de muitas empresas é inquestionável,  o mesmo não se poderá dizer com tamanha precisão daquelas que venham  transitar sem que consigam incorporar de forma efetiva uma cultura abragente de SHST.


O  pprdi  como parte do programa geral de shst  é implementado.... preparar a empresa gama quanto aos riscos biológicos (considerar que existem muitos