Petição Inicial

Em 02/06/2022, José Manoel Esso Tário dirigiu-se à concessionária Essa Fada, onde contratou a compra de um automóvel Volkswagen Gol, pelo valor de R$ 35.000,00. Para tanto, firmou na mesma ocasião um financiamento junto ao Banco Robalo Hei. Pagou uma entrada de R$ 15.000,00, e tomou o empréstimo do valor restante, obrigando-se a resgatar a dívida em 24 parcelas mensais consecutivas.

Ocorre que, após uma semana de uso, o veículo começou a apresentar problemas mecânicos na embreagem e na parte elétrica do veículo, o que comprometia a normal utilização do bem. O veículo foi então levado à concessionária para reparos, mas, tão logo recebeu-o de volta, José constatou que o problema não havia sido realmente resolvido, posto que o carro permanecia com os mesmos problemas. Sucedeu-se então uma série de retornos à concessionária, visando o reparo no veículo, sempre em vão. 

Após 45 dias sem que a concessionária lograsse reparar o veículo, José perdeu a paciência, e exigiu o cancelamento do contrato, com a restituição dos valores que já pagara, tanto à concessionária quanto ao banco mutuante. O representante da concessionária retrucou afirmando que não aceitariam devolução do produto e que, ademais, não poderia ser obrigado a restituir os valores que teriam sido pagos ao banco. O banco, por seu turno, alegou que nada tinha a ver com o problema do veículo, eis que não o vendera, mas apenas emprestara o dinheiro que foi utilizado na aquisição.

Diante do impasse, José resolveu suspender os pagamentos do financiamento desde o mês de agosto de 2022, notificando as empresas sobre seu propósito de desconstituir o contrato. Em resposta, o Banco enviou-lhe uma carta, ameaçando apontar seu nome como inadimplente, junto ao SPC/Serasa.

Visando buscar o cancelamento dos contratos, com a devolução dos valores pagos, e impedir a inscrição no temível cadastro de inadimplentes, José procura seu escritório de advocacia.

Elabore uma petição inicial veiculando a demanda mais adequada para a tutela dos interesses de José.