Capa para livro intitulado "O sequestro do sonho

Criar arte de capa no formato 150 (L)x 220 (A), de acordo com o resumo e release abaixo:
Escrever sobre a realidade nua e crua (e, triste, aética), de um  país de históricos contrastes sociais como o Brasil, é ficar com o dedo entre a ferida e a cicatriz. É Dolorosa ficção com farto material de inexplicável incompetência; improbidade e malversação do exercício da Democracia como transparência e dimensão jurídico-legal. Mas o autor colhe sonhos, embaraça situações verídicas, pega a história pelo pé e consciente cria (cria?) o crivo do-loroso de um sonho civil sequestrado. Onde refém e sequestradores se encontram em tramas. Onde não se sabe onde começa o ético-legal e termina o escopo oficial. O leitor vai achar que se viu na historia toda. De alguma maneira. A “história” se repete? Ou o ditatorial (e seus asseclas) sempre retornam ao local do crime estatizantes? Ou, na verdade, nunca saíram do musgo palaciano? O leitor vai entrar com a sua bagagem na leitura. Bertold Brecht dizia que o pior ignorante é o ignorante político. O leitor ao saber esse romance histórico será medido: aceita o puro prazer da leitura para pôr pra fora uma verdade no seu sentir/votar, ou vai achar a verdade radical? E preferiria fazer parte da chamada Banda dos Contentes? E aí que mora o perigo. Ler esse livro é enxergar no claro e lúcido. Claro que autor cria para somar fatos e acontecências impróprias para o digno exercício coletivo da cidadania. A dura realidade não é virtual. E não há como terceirizar o nacionalismo que o sonho preconiza. Democracia é uma arte de engolir sapos? Pode ser. Mas a história brasileira precisa de oxigênio ético-social. Os vitoriosos contam histórias e vantagens? Os déspotas, débeis mentais e ditadores também valoram o poder a qualquer custo. E não existem outros?

"“Apurou pensamentos e deduziu que deveria mesmo denunciar a tramoia toda. Custasse o que custasse. Mas, ponderou, denunciar para quem? A Rede Lobby de Televisão? Carecia referencial de jornalismo isento, pois estava atrelada aos golpistas de 64. E crescera nesse período de trevas. Com retaguarda da mídia internacional. A quem? Ao Congresso? Nem pensar. O sr. JBR teria, por força de arranjos com lobistas, ruralistas e liberais (depois de espúrias "anistias" financeiras) uma maioria silenciosa. Bem remunerada em cargos e valores pecuniários de todos os nomes "oficiais" possíveis. Restava-se em condição de refém do Partido da Frente Liberal e outros de nomes parecidos? Pagando esse sequestro do sonho (de dignidade civil) com bilhões do erário público; dinheiro dos trabalhadores pobres, paisanos."

Não pedir informações sobre o projeto.
Não criar arte realista demais.