Aplicativo para compras coletivas em cooperativas de consumo

1 -  Objetivo do aplicativo

Funcionar como uma plataforma de compras de produtos mais baratos (40 a 50%) e acessível a qualquer consumidor comum, e desta forma contribuir para o aumento do poder de compra dos cidadãos de baixa e média renda. Espalhar este modelo de compras no território nacional, buscando as melhores estratégias para atrair novos usuários.

2 - Qual é a estratégia para atingir o objetivo descrito no item 1?

Comprar diretamente com distribuidores, fabricantes ou atacadistas, eliminando o intermediário representado pelo setor de varejo.

3 – Como implementar a estratégia descrita no item 2, uma vez que o consumidor não tem volume de demanda para viabilizar compras diretamente com atacadistas / distribuidores / produtores?

Os consumidores (pessoas físicas com CPF) vão se associar por meio de cooperativas de consumo (regulamentadas na legislação brasileira) e se tornar cooperados. As compras serão feitas no CNPJ da cooperativa e com emissão de nota fiscal. O aplicativo será a plataforma em que ocorrerá a compra dos produtos, permitindo comprar diretamente do distribuidor, eliminando o varejista.
Portanto pode-se dizer que o aplicativo será uma plataforma de compras coletivas. O diferencial será a forma de executar a compra coletiva. O consumidor cooperado efetuará a compra diretamente no aplicativo sem necessitar fazer qualquer interface com a estrutura administrativa da cooperativa, isto tornará todo o processo de compra mais simples e independente.
A única diferença desta compra para as compras individuais é que haverá uma etapa inicial adicional, que chamo de “Gathering buyers” ou “juntando compradores”. A etapa “Gathering buyers” corresponde ao momento anterior a conclusão da compra em que o consumidor cooperado firma compromisso de compra do produto. Neste momento ele é um “pretendente” a comprar o produto.
A compra será finalizada automaticamente, assim que a quantidade dos produtos pretendidos pelos diversos pretendentes for igual ao tamanho do lote de produtor vendido pelo distribuidor no aplicativo. Segue exemplo abaixo:

- Lote a venda para a cooperativa:

30 pacotes de leite UHT Integral Piracanjuba, c/ 10 caixas de 1 litro de leite cada caixa. 

- Quantidade mínima comprada por um consumidor cooperado:

1 pacote.


- Quantidade mínima comprada por um consumidor cooperado:

4 pacotes. 

- Valor do litro no Lote oferecido:

2,00 reais.

- Valor do litro no varejo:

4,20 reais.



Assim que a soma dos pacotes de leite solicitados pelos pretendentes a comprador for maior que o número estabelecido no aplicativo, neste caso 30 pacotes, o aplicativo fecha o pedido de compra automaticamente e emite a nota fiscal e envia o pedido de compra para o distribuidor. Apesar da nota fiscal da compra sair no nome da cooperativa, a mesma deverá ter um código que remete ao detalhamento de todas as informações dos compradores cooperados daquele lote e as quantidades compradas que cada um tem direito. Além disto o consumidor cooperado deverá ter um perfil de acesso próprio com todas as informações sobre as suas compras finalizadas e em andamento, para que possam ser consultadas a qualquer momento.


Repare que para o distribuidor está vendendo o produto para a cooperativa de consumo. Portanto as cooperativas deverão ter um local cadastrado para receber as entregas das compras coletivas de forma que o fornecedor dos produtos faça a entrega em somente um local, assim como fazem para um mercado. Este local será de responsabilidade e gestão da cooperativa e funcionará como ponto de coleta dos produtos pelos consumidores cooperados.
O aplicativo deve ter funcionalidades para rastrear o recebimento dos Lotes de produtos na cooperativa, para que os consumidores cooperados saibam o momento de retirar os produtos sem necessitarem ser avisados pela estrutura administrativa da cooperativa. Também deverão ser registrados no aplicativo todas as retiradas de produtos comprados pelos consumidores cooperados para que não haja qualquer risco de retirada em duplicidade. Portanto o aplicativo deverá possuir todo o controle da retirada dos produtos.
 

 

4 – Como será a interface do aplicativo com os distribuidores que farão a venda do produto?



Os produtos colocados à venda no aplicativo serão previamente negociados com o próprio aplicativo, para garantir que o preço oferecido obedece a regra de estar minimamente 40 ou 50% abaixo do preço de varejo. A ações de emitir pedido de compra, nota fiscal, acompanhar entrega e confirmar entrega conforme, serão feitas também via aplicativo. O objetivo é começar com um produto (por exemplo leite) e ir expandindo aos poucos.
Lembrando que o aplicativo está prestando um serviço de facilitação das compras coletivas, o aplicativo não vende e nem compra. 



5 – Como será a interface do aplicativo com as cooperativas de consumo?



A interface será no sentido de minimizar ao máximo qualquer burocracia envolvida neste processo que possa funcionar como uma objeção a adesão de novos usuários do aplicativo. Por exemplo, é fundamental que a inclusão de novos consumidores cooperados nas cooperativas de consumo seja feita dentro do aplicativo para tornar o processo mais dinâmico.
O mesmo vale para a criação de cooperativas de consumo e cadastro de pontos de recebimento das cooperativas. Além disto, o aplicativo deverá possuir suporte para dar publicidade aos atos da cooperativa, como atas de assembleia, reuniões virtuais entre os cooperandos, balanços trimestrais e etc.